Falecimentos
<< AnteriorFERNANDO AURÉLIO LUMMERTZ ISOPPO faleceu em 25 de dezembro de 2014, aos 52 anos de idade, no Hospital Santa Helena, Brasília, DF, onde residia. Filho de José Aquino Isoppo e Ana Maria Lummertz Isoppo, jornalista, nasceu em 17 de outubro de 1962. Divorciado, deixou dois (2) filhos, Rodrigo e Giovanna.
Sepultamento no Cemitério Municipal de Santa Rosa do Sul, SC. Causa da morte: Síndrome hepatorrenal, encefalopatia hepática e cirrose hepática.
Informações e atendimento da Funerária Menino Deus, fone (48) 3533-1692.
Assessor é sepultado na região
Filho de ex-prefeito, jornalista Fernando Isoppo atuava na Secretaria de Articulação Nacional, em Brasília.
“Ele disse que gostava muito de Santa Rosa do Sul, sua cidade natal, apesar de estar longe há anos. Conversamos dois dias antes de sua morte e disparou estas palavras que nunca irei esquecer: ‘Pai, sei que a minha hora está próxima, já estou preparado. Peço só uma coisa para o senhor… Se alguém perguntar por mim, falar no meu nome, diga que eu amei uma rosa’. Foi emocionante”.
Relata com a voz trêmula o ex-prefeito de Santa Rosa do Sul por dois mandatos (1989-1992, 1997-2000), José Aquino Isoppo. As palavras do filho, o jornalista Fernando Aurélio Lummertz Isoppo, de 52 anos, levaram o mínimo de conforto ao coração do pai, que foi o primeiro prefeito de Santa Rosa do Sul.
Fernando morava havia mais de 20 anos em Brasília, onde faleceu na quarta-feira da semana passada, internado em um hospital onde se tratava de hepatite e problemas renais. O funeral ocorreu na Câmara de Vereadores de Santa Rosa do Sul, com a presença de familiares, amigos e políticos. Entre os deputados que participaram estavam Ronaldo Benedet (PMDB) e João Matos (PMDB). “O Fernando trabalhou comigo durante 17 anos em Brasília. Foi além de um funcionário, um filho, um irmão. Tinha uma índole e uma criatividade além do comum. O seu corpo foi, mas o espírito está muito bem acompanhado, ao lado de Deus, onde quero reencontrá-lo um dia”, disse emocionado João Matos.
Antes de ir para Brasília, Fernando atuou no jornal Zero Hora, do Rio Grande do Sul, um dos maiores do país. Se formou na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do estado gaúcho. Também passou pela Secretaria de Estado da Educação até que a carreira promissora o levou à capital federal, onde trabalhou na Câmara dos Deputados e chegou a ser assessor de imprensa da vice-presidente da Casa. Foi no Congresso que iniciou a carreira como assessor de João Matos. A boa relação com parlamentares e colegas e o progresso profissional o levaram ao cargo de comunicador da Secretaria de Articulação Nacional. Fernando tinha dois filhos já maiores de idade.
“Era notório que ele procurava aprimorar-se com estudos e cursos na área. Realizava um trabalho totalmente exemplar e que serve de modelo para muitos jornalistas políticos”, aponta Benedet. O prefeito de Santa Rosa, Nelson Cardoso de Oliveira, decretou luto oficial de três dias.
(Fonte: Jornal Correio do Sul, de 29.12.2014).